Mestre amado, quero ir ao seu encontro. eu preciso tanto matar minha sede de amor e paz! como ando sedento no deserto dos meus problemas! quero tomar a mesma agua que você ofereceu a mulher samaritana. de olhos fechados e com os lábios entreabertos, eu lhe peço que me dê do mesmo liquido que me acalma e me enche de vida nova. esta agua contem  remédio para as minhas dores. Esta agua contem  esperanças para o meu sofrimentos. esta agua contem solidariedade para a minha solidão, contem amor para o meu coração vazio. Oh, mestre, deixe-me também matar a sua sede! Que ninguém mais passe por mim sem levar um pouco  do meu amor e carinho. hoje, você encheu meu poço, e que essa agua bendita eu venha a compartilhar com os sedentos do caminho.
assim seja.

(extraído do livro Alguem me tocou)